segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Diferença entre o Sincero e o Verdadeiro

                  
            
Meu amigo e minha amiga, uma coisa é certa, quando uma pessoa lhe disser que vai ser sincera, você só poderá esperar uma coisa: “Aí vem merda!” Já reparou que nunca vem algo bom depois de alguém lhe interpelar com esta pergunta? “Posso ser sincero...?”

Faça como eu, logo responda sem pestanejar: “ Não! Não pode!”

Quando ‘fulano’ ou ‘fulana’ vier com este papinho de; “...olha, vou ser sincero(a) com você!”, na verdade só estará querendo dizer uma única coisa: “ Olha, vou ser um(a) filho da p*** com você!”. Contudo, terá vergonha de admitir o fato. E somente isso já faz do falsário ou falsária qualquer coisa, menos sincero ou sincera.

No fundo esse tipo de argumento pertence à gente com uma vontade enorme de discordar, descontar frustrações ou desamores. Invejosos adoram usar a tal perguntinha. Cuidado. Ái de você ser der a chance.

Por outro lado existem os Verdadeiros. E por ironia da vida, são geralmente aqueles que não queremos ouvir, pois eles não iniciam nada com o tal questionamento cínico. Pelo contrário, como bem deve saber, já vão logo dizendo o que, muitas das vezes, não estamos preparados para ouvir. Ou simplesmente não queremos... Frases como: “Eu te amo”, “estou grávida”, “mãe, eu sou gay”, “estou namorando a sua filha”, “peguei seu pai fazendo uns trecos...” Tenho que concordar que quase sempre não é agradável. Contudo, estão sendo verdadeiros, nada sinceros.

Pois bem... Se quiser um conselho, amigo ou amiga, não escute pessoas que se dizem ‘sinceras’, acredite, na maioria das vezes estão com más intenções. Escute você mesmo(a), suas vontades, desejos e paixões, dê ouvidos àqueles que realmente o(a) amam. Vá por mim camarada: “Juro-lhe que estou sendo sincero!”


Suzo Bianco

Como Não Entender as Pessoas ou Ser Desagradável

                             
                    
Simples. O primeiro passo a se tomar – no que diz respeito à não entender as pessoas – é justamente tentar entendê-las.

Por quê? Ora...

Geralmente todos nós – ou a maioria ou ainda aqueles de bom senso – tentam entender o próximo usando como referência de valores os seus próprios ‘ditos valores’. Aí é onde mora o problema...

Cada um vê e sente este ‘mundinho’ de uma maneira bem particular, por mais que se tente ser maleável, acabamos por sermos restritos ao nosso limitado conhecimento – descendente de nossa vivência individual - sobre as coisas do mundo, das pessoas e de nós mesmos. Isso leva a toda nossa divagação para uma cabal e provável conclusão: Estamos geralmente enganados. Cada qual tem seu valor, e tentar entender o próximo sem saber disso pode nos condenar a frustração.

Não vamos entender nada.

Dica?

Não entenda, aceite. Ou irá se aborrecer.

Agora, como ser desagradável...? Isso é bem fácil.

Basta tentar ser o mais agradável possível e logo você, amigo ou amiga, viciará a pessoa alvo de seus ‘amores e cordialidades’ ao ponto dela lhe cobrar tal tratamento sempre, mesmo que ela mesma não se dê conta. Observará-lhe o tempo inteiro esperando uma única, e mísera, falha ou escorregão. “E logo você falhará... lógico!” Sentir-se-ão satisfeitíssimas em lhe jogar isso na fuça, ou no mínimo, fazer-lhe notar que não é perfeito e que sua tentativa gentil e sua educação não valem de nada afinal das contas. Deixando para ela todo o suposto ‘direito’ de desfazer-lhe a atenção, educação ou gentilezas. Como se uma minguada falha pudesse colocá-lo (la) ao nível de maior crápula da face deste planeta Azul-bebê.

“Ora! Quem ele(a) pensa ser, um(a) santo(a)?” Risos maldosos virão... “Estava demorando mostrar as unhas.”

Então fica a dica. Quer ser agradável e entender as pessoas? Seja um indivíduo farsante, tonto e tolo... insensível e quase interesseiro. Elas se sentirão superiores e quase nunca o(a) destratarão. Sorrirão mais, te amarão mais, falarão mal de você apenas da boca pra fora e não lhe terão inveja.

Resumindo: Trate-os tolamente e receberá presentes...

Obs.: Porém se levar este texto a sério demais acabará por perceber e obedecer demasiadamente seu título.


Suzo Bianco

segunda-feira, 26 de abril de 2010